Com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do Teste do Pezinho, durante este mês, campanhas são desenvolvidas para destacar a relevância do exame para a prevenção e diagnóstico precoce de doenças raras.
O Teste do Pezinho faz parte dos exames da triagem neonatal e é muito importante para o bebê. Também chamado de teste de Guthrie, chegou ao Brasil no final dos anos 70 e se tornou obrigatório desde 1992.
Por meio dele é possível detectar, precocemente, diversas enfermidades conhecidas como Doenças Metabólicas Hereditárias, e, assim, começar o tratamento. Com isso, a criança tem mais oportunidade de mudar o curso natural da doença e ter um desenvolvimento saudável.
Qual a finalidade do Dia Nacional do Teste do Pezinho?
Por ser tão relevante para a saúde, dia 6 de junho foi instituído como o Dia Nacional do Teste do Pezinho. É uma forma de lembrar a todos que agir com prevenção é sempre a melhor decisão.
A data faz parte da campanha Junho Lilás, com a iniciativa do Programa Nacional de Triagem Neonatal:
(https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue/programa-nacional-da-triagem-neonatal).
O objetivo é conscientizar sobre a importância da saúde preventiva e valorizar as ações de triagem neonatal.
O exame é simples: bastam algumas gotinhas de sangue para proporcionar à criança um futuro com mais qualidade de vida e bem-estar.
Como é feito e quais são as doenças diagnosticadas?
O Teste do Pezinho é realizado com uma picadinha no calcanhar do bebê, uma das regiões mais irrigadas pelos vasos sanguíneos. Isso o torna rápido e pouco invasivo.
O exame permite identificar, precocemente, uma série de doenças. A seguir, conheça as principais:
• Hipotireoidismo congênito: entre as causas dessa condição estão a formação irregular da glândula da tireoide e lesões em regiões específicas do cérebro;
• Doença falciforme: reduz a capacidade das hemácias transportarem oxigênio pelo organismo, provocando fraqueza, apatia e dor generalizada;
• Fenilcetonúria: prejudica o sistema neurológico;
• Fibrose cística: afeta os aparelhos digestivo e respiratório, assim como as glândulas sudoríparas;
• Hiperplasia congênita da suprarrenal: compromete a produção de hormônios essenciais à vida;
Deficiência de biotinidase: leva a atrasos no desenvolvimento, surdez e convulsões, entre outros problemas graves.
Créditos: DB-Diagnósticos do Brasil / Ministério da Saúde