A clínica é soberana. Entretanto, todos sabemos a contribuição das informações oriundas de exames laboratoriais e seu peso na tomada de decisão médica em condutas clínicas perante os pacientes. Testes laboratoriais são essenciais para a prática médica e essa relação tende a se potencializar cada vez mais, principalmente, devido à incorporação de novas tecnologias.
Mesmo com o avanço tecnológico, de processos e controle de qualidade por parte dos laboratórios, o que minimiza a incidência de falhas nas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica, o universo de variantes e fatores interferentes na prática das análises clínicas é amplo, compreendendo além das etapas InVitro também a prática clínica de requisição, bem como interpretação de laudos.
Assim, é fundamental o diálogo entre Médicos e Laboratório, com o intuito de agregar informação clínico-laboratorial, e em muitos casos, prevenir ou rastrear de um lado possíveis intercorrências relacionadas aos testes, e de outro lado, equívocos na interpretação clínica dos mesmos, com benefícios ao atendimento global aos pacientes. Um exemplo bem relevante é a Discordância clínico-laboratorial: quando um resultado obtido para determinado exame, a príncipio, difere do esperado clinicamente para um paciente.
Em caso de Discordância clínico-laboratorial não convém o referenciamento do paciente para serviço diagnóstico distinto, mas sim o contato com o laboratório que liberou originalmente o laudo, ainda que através de simples anotação em receituário/pedido médico (carta), já que no dia-a-dia atribulado dos consultórios/clínicas muitas vezes não é possível o contato em tempo real.
Este contato é fundamental, pois além de não minar a relação de confiança do paciente com o serviço diagnóstico de sua escolha, permite a revisão de laudos, recuperação de amostras em soroteca (ou re-coleta) para fins de repetições pelo mesmo método e/ou distinto (contra-prova), a fim de confirmar ou retificar laudos, com emissão de relatório técnico com informações adicionais pertinentes à interpretação, quando pertinente. Essa prática, além de benéfica ao esclarecimento da suposta discordância clínico-laboratorial, pois centraliza num mesmo serviço a contemplação dos já documentados coeficientes de variação intra/inter ensaio, também beneficia o paciente, tendo em vista que o processo é efetuado sem ônus ao mesmo, e muitas vezes sem a necessidade de submeter-se a nova coleta de material, bem como estreita a relação do laboratório com o profissional médico.
Hoje com 18 unidades no Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, Litoral Norte e São Paulo-capital, oferecemos serviços com agilidade e confiabilidade, desde a fase pré-analítica até a entrega dos resultados. Se a nossa “Tradição e Seriedade a Serviço da Boa Medicina” se perpetua, o motivo é a participação e reconhecimento de nossos colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes, aos quais somos profundamente gratos! Sempre superando desafios, a equipe de colaboradores do Lab. Oswaldo Cruz encerra mais um ciclo, desejando a todos um Final de Ano repleto de Paz, Esperança e Felicidade!
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